Bem, porque sim. Porque ainda é preciso. Porque estamos longe de os viver de forma plena, até na nossa casa ocidental, situada num país democrático, dito desenvolvido. E porque hoje é o dia internacional dos direitos humanos (data de proclamação – 10.12.1948). E porque saber este tipo de história interessa!
Em primeiro lugar, pergunto-te se conheces a Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH), se estás consciente dos valores ali definidos para apoiar a uma humanidade mais justa e digna, assente no respeito e igual valor.
Em segundo lugar, pergunto-te se tens noção que existem também os direitos das crianças. Uma declaração posterior àquela e que determina que as crianças merecem viver respeitadas, livres e em dignidade.
Em terceiro lugar, pergunto-te se estás a viver os direitos humanos contigo, com o teu companheiro, com os teus filhos e no seio da tua família.
Em quarto lugar, partilho contigo que estas reflexões vão ajudar-te, em muito, a clarificar o teu mapa atual e que rotas precisam ser mudadas para viveres em total liberdade, respeito e dignidade, agindo em fraternidade, dentro de ti, com a tua família e depois na tua rede relacional comunitária. Antes de ires para fora, para manifestações, apoios externos, cuida-te dentro, dentro da tua casa, do teu processo interno. Aí sim, estás numa frequência verdadeiramente útil para uma sociedade plena de direitos humanitários.
Antes disso, não acredito na congruência dos nossos atos heróicos fora.
Partilho que a liberdade, o respeito, a dignidade e igual valor vêm na medida de os termos dentro de nós. Só é possível viver nas relações externas o que vivemos dentro.
A melhor forma de preparar os teus filhos para um mundo melhor, com respeito pelos direitos humanos é seres exemplo deles. É promoveres esses direitos dentro da tua família, pois só assim serão capazes de os ter presentes no agora e no futuro, enquanto pessoas, companheiros e pais.
E se ainda castigas, estabeleces recompensas e usas de violência, estás a promover discriminação, desigualdade e falta de liberdade. E está na hora de transformar essa realidade.
Preparada para observar o que está a ser vivido e o que está a ser pedido?
Sugestão de prática:
1) partilha a DUDH com a tua família, em especial o artigo 1º;
2) dialoguem sobre o que ela diz e se é importante;
3) definam, tendo em conta o artigo 1º, o que podem fazer para viver isso verdadeiramente entre todos aí em casa;
O artigo 1º diz: – “Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.”
4) celebrem e agradeçam viver num país de paz e liberdade, onde estes direitos procuram ser respeitados;
5) escolham fazer algo neste sentido na localidade onde vivem (exemplo: dizer bom dia a todas as pessoas com quem se cruzam, começando pelos aí de casa)
Grata. Conto contigo por aqui
Abraço do coração